Imprensa de Ciências Sociais – novidades editoriais

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No âmbito da parceria com a Imprensa de Ciências Sociais a APA divulga as seguintes novidades editoriais:


Nuno Severiano Teixeira, António Costa Pinto (orgs.), 2017, A Europeização da Democracia Portuguesa, Lisboa: Imprensa de ciências Sociais.

Resumo: Em quatro décadas de democracia em Portugal, europeização e democratização funcionaram como duas faces da mesma moeda: a europeização constituiu um fator de consolidação da democracia, como a democratização constituiu um fator de legitimação da Europa. Ora, foi esse pressuposto fundamental que a crise europeia e, sobretudo, a forma como a União Europeia a geriu vieram pôr em causa. É esse o objeto central deste livro. Até onde foi o processo de europeização da democracia portuguesa? O governo, o parlamento, os tribunais e a sociedade civil? O consenso sobre a opção europeia? E até que ponto a crise o pôs em causa e gerou um processo inverso de «deseuropeização»?

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Marco Lisi, Paula do Espírito Santo (orgs), 2017, Militantes e Ativismo nos Partidos Políticos: Portugal em Perspetiva Comparada, Lisboa: Imprensa de ciências Sociais.

Resumo: O espaço de relação dos partidos com a sociedade passa, necessariamente, pela filiação partidária como objeto e sujeito da política, da organização civil e do regime político, democrático ou não. Apesar da sua importância vital para o funcionamento dos sistemas políticos, a filiação partidária constitui-se um dos elos frágeis e, tendencialmente em declínio, da vida política. Esta obra partiu do objetivo genérico de identificar e avaliar a natureza da atividade de filiação partidária, à luz de um conjunto de dimensões, como sejam: a evolução da atividade partidária, em Portugal, numa perspetiva comparada; os moldes de relação dos filiados com os partidos, incluindo o seu posicionamento ideológico; a socialização partidária, tendo em conta as perspetivas de vínculo e continuidade da atividade através dos seus agentes principais, os filiados, e dos partidos como instituição e estrutura política, de entre várias linhas de análise aprofundadas. A obra resulta da aplicação de estudo internacional que envolve vários países, no âmbito do projeto MAPP (Members and Activists of Political Parties), coordenado por Emilie van Haute, da Universidade Livre de Bruxelas. Apoiando-se em dados recolhidos através de inquéritos aos filiados dos partidos políticos, esta obra apresenta o primeiro estudo sistemático sobre ativismo e militância partidária em Portugal.

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Riccardo Marchi, A Direita Nunca Existiu: As Direitas Parlamentares na Institucionalização da Democracia Portuguesa 1976-1980, Lisboa: Imprensa de ciências Sociais.

Resumo: Ao longo das quatro décadas da democracia portuguesa, a fronteira mais à direita do arco parlamentar manteve-se inalterada no Centro Democrático Social. Porque nenhum partido à direita do CDS conseguiu representação parlamentar? Para responder à pergunta, esta investigação de história política recua à alvorada do sistema partidário português, em particular aos cinco anos de institucionalização democrática compreendidos entre 1976 e 1980. Este compasso temporal concentra todas as potencialidades e oportunidades oferecidas à direita extraparlamentar pelo pós-PREC, mas também todos os factores endógenos e exógenos a ela que explicam o seu fracasso no fim da transição portuguesa. Aqui encontram-se também muitas das idiossincrasias desta área política que determinarão a sua marginalidade nos anos seguintes.

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