No âmbito da parceria com a Imprensa de Ciências Sociais a APA divulga as seguintes novidades editoriais:
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Geração Milénio? Um Retrato Social e Político
Vítor Sérgio Ferreira, Marina Costa Lobo, Jussara Rowland, Edalina Rodrigues Sanches
ISBN: 978-972-671-484-2
Ano de publicação: 2017
Resumo:
O título deste livro é intencionalmente interrogativo. Questiona se os jovens frequentemente designados como Milénio serão, de facto, uma geração no sentido sociológico do termo. Estarão os portugueses nascidos depois dos anos 80 a forjar novas formas de transição para a idade adulta? Estarão a moldar novas culturas de trabalho e de lazer? Estarão a criar novas formas de participação cívica e social? Existirá, de facto, em Portugal, uma geração Milénio?
Estas questões serão respondidas a partir da análise de um conjunto de indicadores integrados num inquérito por questionário aplicado em março de 2015 a uma amostra representativa do conjunto da população portuguesa, o qual permitiu obter para aquele ano um retrato comparado entre vários grupos etários, em dimensões da vida relevantes no discurso público sobre potenciais diferenças geracionais dos jovens de hoje face ao passado: trabalho, mobilidades, lazeres e novas tecnologias, e política. Considerando os efeitos da precarização das condições laborais ocorrida nos anos da crise nos percursos de vida dos jovens, a intensidade das mudanças induzidas pela digitalização de várias esferas da sua vida quotidiana, bem como a sua mais facilitada e valorizada mobilidade geográfica, este conjunto de mudanças estruturais permite formular a hipótese de as experiências e as subjetividades dos jovens Milénio, quer no momento presente, quer no horizonte de futuro que se lhes é apresentado enquanto adultos, estarem a configurar-se de forma diferente das gerações precedentes.
Autores:
Vítor Sérgio Ferreira é doutorado em Sociologia pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. Atualmente é investigador auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde cocoordena o Observatório Permanente da Juventude.
Marina Costa Lobo é doutorada em Ciência Política pela Universidade de Oxford, com uma tese sobre o poder do primeiro-ministro e o funcionamento do governo no Portugal democrático. Atualmente é investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais.
Jussara Rowland é doutoranda em Sociologia no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Atualmente é bolseira de investigação no projeto CUIDAR – Culturas de Resiliência à Catástrofe entre Crianças e Jovens, financiado pelo programa Horizonte 2020.
Edalina Rodrigues Sanches é investigadora de pós-doutoramento em Ciência Política no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.
Fronteiras da Posse: Portugal e Espanha na Europa e na América
Tamar Herzog
ISBN: 978-972-671-467-5
Ano de publicação: 2018
Resumo:
Fronteiras da Posse questiona como foram estabelecidos os limites territoriais na Europa e na América, da Idade Média à Idade Moderna. Desafia a ideia de que a guerra e a diplomacia determinavam as fronteiras nacionais, estudando, ao invés, a negociação e a implementação dos direitos de propriedade no seio de populações que recordavam antigas ou imaginavam novas posses: agricultores, nobres, religiosos, missionários, povoadores e povos indígenas. Herzog demonstra que as mesmas questões fundamentais tinham de ser abordadas dos dois lados do Atlântico, e que o controlo territorial se sujeitou sempre a negociações, à medida que vizinhos e estrangeiros, amigos e inimigos, em interacções quotidianas, se autodefiniam enquanto definiam os territórios das suas comunidades.
Dossiê Adesão: História do Alargamento da CEE a Portugal
Alice Cunha
ISBN: 978-972-671-468-2
Ano de publicação: 2018
Resumo:
Este livro constitui, para a sua autora, o epílogo de um regresso aos «bastidores» do processo negocial que conduziu à adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, aí encontrando evidências que nos elucidam de que modo, a que ritmo, com que consistência e obstáculos, é que o mesmo decorreu; assim como qual foi, por um lado, o envolvimento do Estado português e, concretamente, dos sucessivos governos, no seu objetivo de aderir à CEE; e, por outro, o dos Estados-membros na conciliação do alargamento com os seus interesses próprios. Representa também a conclusão de um ciclo tripartido de investigação, com a publicação das Memórias da Adesão, de Os Capítulos da Adesão e, agora, do Dossiê Adesão.