No dia 20 de abril de 2017 tem lugar na FCSH-NOVA a Jornada de Estudos, Memória, Património e Devir, com a participação de vários sócios da APA: Adelina Domingues, Dulce Simões, João Carlos Louçã, João Baía e Paula Godinho.
Entrada livre
Jornada de Estudos, Memória, Património e Devir: entre futuros passados e tempos inéditos
20 de Abril de 2017, 09.00 – 18.00
FCSH-NOVA, Sala Multiusos 2
Coordenação: Dulce Simões, Maria Alice Samara e Paula Godinho
Resumo: Trata-se de uma Jornada de investigação, onde se apresentam resultados de pesquisa, trabalhos em curso e projectos em fase de discussão. Entrelaçando várias ciências sociais e humanas, com o olhar crítico da história, da antropologia, da sociologia, da etnomusicologia, o principal objectivo das jornadas é debater ideias, teorias e metodologias, entre futuros passados e tempos inéditos. No final do dia, Nadejda Tilhou apresenta e suscita a discussão em torno do seu filme “Nós, operárias da Sogantal”, sobre as 48 operarias que após o 25 de Abril ocuparam as instalações da fabrica, exigindo melhores condições laborais. Trinta anos depois, era uma historia aparentemente esquecida, que merece ser vista, interrogada, debatida.
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PROGRAMA:
09.00h – Abertura
1. Usos do património, tempo longo e presentismos
09h20 – Expropriados de Sines: Memórias de um “tempo longo”, tudo pelo “bem da nação”, Dina Nunes.
09h40 – Estudar a relação com a natureza e o ambiente num contexto de pesca, Adelina Domingues, CRIA.
10h00 – Festas de São Sebastião em Barroso, João Carlos Azenha da Rocha, Ecomuseu do Barroso.
10h20 – Estudantinas: práticas culturais contra-hegemónicas na “sociedade do espetáculo”, Dulce Simões, INET-md.
10h40 – Debate.
11h00 – Café.
2. Memórias, ditaduras e classes
11h20 – A guerra civil na Galiza a través dos ollos dos habitantes doutra marxe do Miño, Natalia Jorge, Universidade de Santiago de Compostela.
11h40 – Mas eles Conceição vão lamber as botas comer à mão: experiências prisionais das funcionárias clandestinas do PCP, Vanessa de Almeida, IHC.
12h00 – Memória operária e ambiguidades de classe no Vale do Ave: algumas pistas para reflexão, Mariana Rei, IHC.
12h20 – Debate.
12h40 – Almoço.
3. Usos do passado, caminhos do futuro: um terraço para outra coisa ainda
13h40 – Cidade e Memória, Maria Alice Samara, IHC.
14h00 – Patrimonio(s) em disputa: Uma reflexão desde o terreno sobre a revalorização do passado fadista do bairro da Mouraria, Iñigo Sánchez, INET-md.
14h20 – O futuro à espreita ou os territórios urgentes para uma prática social, João Carlos Louçã, IHC.
14h40 – Experiência, expectativa e práticas possíveis: entre o passado e o futuro, Paula Godinho, IHC.
15h00 – Debate.
4. Redes, movimentos sociais e os tempos inéditos
15h20 – Reconfigurações das redes sociais translocais ao longo das trajectórias migratórias, João Baía, ICS-UL.
15h40 – Resgatar a democracia? A emergência e declínio de novas redes de protesto em Portugal, Alexandre Costa.
16h00 – Debate.
16h20 – Café.
16h40 – Filme: “Nós, operárias da Sogantal”, de Nadejda Tilhou (com a presença da realizadora).
17h40 – Debate.
18h00 – Encerramento.