[nova publicação] Dossier “As feridas abertas da Guerra Colonial”

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Foi recentemente publicado, no esquerda.net, o dossier “As feridas abertas da Guerra Colonial”, organizado por Mariana Carneiro e que conta com um artigo da investigadora Elsa Peralta, sócia da APA:

Com este dossier procura-se contribuir para a desconstrução dos mitos em torno deste conflito e do passado colonialista de Portugal, bem como dar visibilidade às suas vítimas.

O dossier está disponível aqui: As feridas abertas da Guerra Colonial

Nele encontram-se os contributos de:

– Carlos Matos Gomes: A velha questão da política e da guerra, a propósito das mágoas do fim do império

– Miguel Cardina e Bruno Sena Martins: Da guerra colonial às independências africanas

– Inês Nascimento Rodrigues: O “Massacre de Batepá” em São Tomé e Príncipe: ecos desde 1953 à atualidade

– Sílvia Roque: 3 de Agosto de 1959, Massacre de Pindjiguiti, Bissau
– Michel Cahen: 16 de Junho de 1960. Massacre de Mueda, Moçambique

– Carmo Vicente: Wiriamu: O massacre esquecido
– Amílcar Cabral: Amílcar Cabral: Libertação nacional e cultura

– Manuel Boal: O Sector da Saúde na Luta de Libertação da Guiné-Bissau

– Adolfo Maria: Um combate pela Liberdade

– Diana Andringa: Crescer em tempo de guerra

– Helena Cabeçadas: Moçambique, final dos anos cinquenta
– Luísa Marinho: José Bação Leal: “Tentarei o canto mesmo de gatas”
– Fernando Mariano Cardeira: A deserção colectiva de 10 ex-oficiais-alunos da Academia Militar
– Sofia Palma Rodrigues: Comandos Africanos: “Os portugueses traíram-nos, fomos abandonados sem piedade”

Elsa Peralta: Descolonização e retorno à antiga metrópole: a memória difícil do fim do império

– Catarina Gomes (entrevista conduzida por Mariana Carneiro): “É urgente tirar filhos de militares portugueses da invisibilidade”
– António Calvinho (entrevista conduzida por Mariana Carneiro): ADFA assumiu-se como a “força justa das vítimas de uma guerra injusta”

– Mariana Carneiro: Estilhaços de uma guerra maldita

– Carlos de Matos Gomes, António-Pedro Vasconcelos e João de Melo: “Esta é uma guerra que, entre nós, nunca existiu”
– Beatriz Gomes Dias: Racismo institucional, legado do colonialismo

– André Natálio – Companhia de teatro Hotel Europa (entrevista conduzida por Mariana Carneiro): “É preciso romper com o mito de que fomos bons colonizadores”

Guerra Colonial na Literatura e Cinema (informação compilada por Mariana Carneiro)